20ª semana

Na 20ª semana, ‘Anoreg/SP na Estrada’ conhece a realidade de cartórios de Marília

A Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg/SP) visitou diferentes cartórios da cidade de Marília na 20ª semana do projeto ‘Anoreg/SP na Estrada’.

Marília

No dia 3 de abril, a equipe da Anoreg/SP esteve em Marília para visitar e conhecer a realidade das serventias extrajudiciais instaladas na cidade.

O primeiro cartório visitado foi o 2º Tabelião de Notas e de Protesto de Letras e Títulos, sob titularidade de Olavo Figueiredo Cardoso Júnior. De acordo com o tabelião, são 19 funcionários e um total de 6,2 mil atos por mês em média.

“A principal dificuldade que encontramos na prestação dos serviços está na documentação faltante do cliente para finalização do ato. Muitos acabam não entendendo quando apontamos isso. A melhora para isso está na utilização cada vez maior das plataformas digitais para a realização destes serviços”, disse o tabelião.

Em relação aos treinamentos promovidos pela Anoreg/SP pelo estado de São Paulo, Olavo elogiou a iniciativa.

“Esses treinamentos e eventos presenciais são importantes para reciclar a equipe e aprimorar o atendimento em nossa serventia. Os cursos nos passam as melhores ferramentas para o exercício da atividade, em menor tempo e com qualidade”, afirmou.

O tabelião também enalteceu as visitas que estão realizadas pela associação por meio do ‘Anoreg/SP na Estrada’. Na visão de Olavo, elas são “essenciais para conhecimento das variadas estruturas e também da prestação de serviços, para talvez ministrar uma uniformização nos cursos”.

Ainda em Marília, nossa equipe seguiu até o Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas, sob titularidade do registrador Antonio Francisco Parra, um nome conhecido e querido pelos colegas da atividade.

Parra contou um pouco da história da cidade de Marília e também do cartório, que teve sua instalação em 18 de setembro de 1927. O registrador assumiu a serventia em outubro de 1982, após o falecimento de Antonio Afrânio Gonçalves.

De acordo com Parra, o Registro Civil de Marília conta atualmente com 26 colaboradores e pratica uma média de 13.500/14.000 atos mensais, levando em consideração a lavratura de registros de nascimentos, casamentos, óbitos, averbações, emancipações, interdições, procedimentos de retificação, alterações de nomes/sobrenomes, apostilamentos, emissões de certidões, reconhecimentos de firmas, autenticações, procurações, entre outros.

O registrador afirma que encontrar mão de obra especializada ainda é o grande problema encontrada para a prestação dos serviços. “O jovem colaborador busca o mercado de trabalho geralmente após os 18 anos sem experiência e prática necessárias aos atos inerentes aos registros públicos, que exige conhecimento técnico e responsabilidade extremada”.

Ele entende que esse problema pode ser solucionado ou amenizado com a disponibilização de mais cursos de formação técnico profissional, subsidiada pelas associações de classe, direcionada a auxiliares e escreventes e na forma on-line.

“As mudanças legislativas, as decisões judiciais da Suprema Corte, os provimentos ocorrem atualmente com maior frequência”, apontou Parra.

Nesse sentido, o registrador elogiou a Anoreg/SP por levar, com uma frequência cada vez maior, cursos e treinamentos presenciais ao interior de São Paulo.

“Vejo esses treinamentos e cursos com satisfação. Eu posso afirmar que sempre participei, juntamente com meus colaboradores, dos eventos promovidos pelas associações de classe. Tínhamos mais cursos e encontros regionais antes da pandemia. Nesses encontros, de grande relevância, os palestrantes trazem temas importantes, atuais, com informações e conhecimentos não só para os Notários como para os Registradores, assim como aos seus colaboradores”, ressaltou.

Parra também destacou positivamente o projeto ‘Anoreg/SP na Estrada’.

“Ótima iniciativa. Além dos cursos, o encontro entre a classe, a troca de informações, as ideias e vivências são fundamentais para exercer com excelência as atividades inerentes”, encerrou.