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Desburocratização dos serviços notariais e registrais: quem não quer?

Publicado em: 13/06/2008
 
O jornal Diário do Comércio publicou, hoje, matéria sobre a criação da Comissão de Desburocratização da Anoreg/SP, depois de entrevistar a presidenta Patricia André de Camargo Ferraz. Confira.

Casamentos com menos burocracia. Proposta dos cartórios
Adriana David
Patricia André de Camargo Ferraz
Obrigações como publicar editais de casamento em jornal, entregar certidões negativas de débitos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e mandados para penhora de bens imóveis podem estar com os dias contados. A Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (AnoregSP), entidades da classe cartorial e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) formaram a Comissão de Desburocratização da AnoregSP há 20 dias. Segundo a presidente da entidade, Patrícia Ferraz, a idéia é acelerar os procedimentos dos serviços oferecidos ao cidadão. A Comissão vai estudar o que pode ser alterado na legislação e sugerir projetos de lei específicos para cada assunto.

Obrigações como publicar editais de casamento em jornal, entregar certidões negativas de débitos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e mandados para penhora de bens imóveis podem estar com os dias contados. A Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (AnoregSP), entidades da classe cartorial e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) formaram a Comissão de Desburocratização da AnoregSP há 20 dias. Segundo a presidente da entidade, Patrícia Ferraz, a idéia é acelerar os procedimentos dos serviços oferecidos ao cidadão. A Comissão vai estudar o que pode ser alterado na legislação e sugerir projetos de lei específicos para cada assunto.

A iniciativa foi inspirada nos trabalhos da Secretaria Estadual das Relações de Emprego e Trabalho, que já iniciou estudos para tornar mais ágil a abertura e fechamento de empresas no Estado de São Paulo e aponta os cartórios como um dos vilões da burocracia. “Mas esses locais apenas cumprem o que a lei manda”, diz Patrícia.

Pela legislação, os noivos devem publicar os tradicionais “proclamas” em jornal para, no caso de haver algum fato que impeça o casamento, o matrimônio seja impugnado. Mas, segundo Patrícia, o objetivo não é alcançado, pois ninguém lê tais editais. É só um custo desnecessário de R$ 35 para o casal, e um trabalho a mais para os cartórios.

Na opinião de Patrícia, o maior obstáculo para uma ampliação, redução ou demolição de imóveis é a necessidade de o proprietário levar uma certidão negativa de débito (CND) do INSS da obra ao cartório de registro de imóveis. Mas, muitas vezes, não há a fiscalização do recolhimento desse tributo. Outra mudança a ser sugerida seria a aplicação da penhora eletrônica para mandados de execução de bens imóveis.

(Fonte: Jornal Diário do Comércio seção Economia, 13/06/2008. Site: http://www.dcomercio.comnoticias_online/1065699.htm)

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