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40 anos de tombamento do Palácio da Justiça: a história do setor jurisdicional

Publicado em: 26/10/2021
Em reportagem especial, a Anoreg/SP destaca como a importância do acervo dos cartórios de imóveis do estado contribuem para a contação da história de São Paulo.
 
Na década de 90, o estado de São Paulo tornava sede de uma importante instalação jurisdicional, o Palácio da Justiça de São Paulo. O espaço que contribui para a cultura jurídica estadual é o destaque desta reportagem especial produzida pela Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg/SP). Com uma estrutura inspirada no neoclássico com cunho barroco, o centro histórico da cidade de São Paulo é ocupado por mais de 42.000m² de pura elegância e justiça. “O espaço contribui para a construção e a evolução da história do Poder Judiciário. A rica simbologia e a arquitetura nos rementem as mais antigas tradições do nosso direito contemporâneo”, conta a desembargadora e coordenadora do Museu do Tribunal da Justiça de São Paulo, Luciana Bresciani.


Salão Nobre do Palácio da Justiça. Decorado com motivos clássicos gregos, mede 22 por 14 metros, é denominado “Sala Ministro Costa Manso”


Localizado na Praça Clóvis Beviláqua, centro histórico de São Paulo, o Palácio da Justiça de São Paulo foi inaugurado parcialmente em 1933 e reinaugurado em 1942 quando sua construção foi oficialmente concluída. Sob preservação do Tribunal de Justiça de São Paulo, o espaço projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo é um dos monumentos nobres com grande valor arquitetônico e cultural para o estado. “O Palácio foi pensado com referenciais no direto romano que tem como modelo o ouro verde Paulista e as grandes áreas, o que enseja a utilização das estruturas metálicas na edificação”, ressalta a desembargadora. O espaço é repleto de móveis antigos, quadros, fotografias e livros raros.


Fachada do Palácio da Justiça de São Paulo 

Além de realizar diariamente atividades jurisdicionais para os cidadãos do estado, o Palácio da Justiça oferece ao público visitas monitoras com direito a palestras e a contação da história do espaço e do setor jurisdicional. “O espaço tem uma importância primordial no estado, seja por tudo que o representa na garantia da prestação jurisdicional e nos termos culturais, como na contação da história da justiça aos visitantes do Palácio”, destaca a coordenadora do Museu do Tribunal da Justiça de São Paulo.

Prestes a completar 40 anos do tombamento realizado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), em dezembro de 1981, o espaço tem muito o que celebrar. O registro do imóvel está eternizado no acervo no 4º Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo desde 02/03/1932, pertencendo anteriormente ao 1º Registro de Imóveis da capital, o que reforça a importância do Palácio da Justiça de São Paulo para a vida jurisdicional, cultural e histórica do estado de São Paulo há mais de 100 anos.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação Anoreg/SP
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