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Anoreg/SP visita 17º Tabelião de Notas de São Paulo
Publicado em: 20/09/2024
 No último dia 10, a Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg/SP) deu início a uma série de visitas institucionais aos cartórios da capital paulista. A primeira serventia visitada pela associação foi o 17º Tabelião de Notas de São Paulo, sob titularidade de Jussara Citroni.
Fundado em 11 de setembro de 1940, o 17º Tabelião de Notas de São Paulo já esteve em três locais diferentes da cidade. Inicialmente, na Rua Felipe de Oliveira, nº 32, na Praça da Sé. Já no ano de 2000, a serventia foi transferida para a Praça da Liberdade, nº 84. Em janeiro de 2019, o 17º Tabelião de Notas de São Paulo passou para a Rua Vergueiro, nº 128, no bairro da Liberdade – tradicional reduto da comunidade japonesa na capital – onde se encontra até hoje. De acordo com a tabeliã, a mudança mais recente aconteceu em busca de uma melhor instalação física para o melhor atendimento, com instalações modernas e adequadas, além de um estacionamento próprio para o conforto de seus usuários. Atualmente, a serventia conta com cerca de 55 funcionários. Durante a visita da Anoreg/SP, Jussara Citroni contou brevemente como foi seu ingresso na atividade extrajudicial. Ela assumiu o cartório em 17 de maio de 2005, após aprovação no 3º Concurso Público para Outorga das Delegações de Notas de São Paulo. “Ao assumir me 2005, mantive a estrutura do cartório como estava, como o serviço era prestado, os procedimentos internos, e fui alterando aos poucos. Em 2007, quando a lei de inventário (Lei 11.441/2007) entrou em vigor, nós já começamos a lavrar as escrituras. Eu tinha feito as minutas já seis meses antes, as primeiras escrituras eu acompanhava junto com os escreventes para ir adaptando as minutas, uma sessão de direitos, uma renúncia, fazia grupo de estudo com os escreventes, e até hoje eu reviso as minutas antes deles imprimirem e lavrarem com as partes”, contou. Jussara Citroni destacou a importância do serviço prestado pelos Cartórios de Notas à população. “Na minha visão, uma das facetas da atividade é a questão do inventário. Brinco que sou apaixonada pelo inventário, não pelo evento morte, mas pela parte jurídica. Você resolve, às vezes, cinco mortos, cinco falecidos na mesma escritura... tendo a documentação é tudo muito rápido. O que eu friso muito aqui com eles (funcionários) também é o atendimento, a atenção que você dá para a pessoa, de forma educada, porque às vezes é o primeiro e único imóvel que a pessoa compra, então para ela é uma vitória e para a gente não pode ser mais uma escritura, mais um papel que eu estou assinando. Aqui nós destacamos muito isso, bom atendimento do usuário”, ressaltou. Ainda sobre a prestação dos serviços, a tabeliã entende que falta às pessoas valorizarem o trabalho dos cartórios. “Acho que falta as pessoas valorizarem a nossa atividade, utilizarem o tabelião. Ah, eu posso por instrumento particular, eu tenho outra maneira. Não, a assessoria jurídica, o cuidado, a identificação da parte, a orientação quanto ao melhor negócio, às vezes quanto aos impostos. Eu acho que a valorização, as pessoas olham para o cartório e dizem: ‘eles ganham muito’. Não é só bater carimbo, tem toda a parte jurídica, toda a orientação, às vezes até o acolhimento da pessoa, né? Os cartórios garantem a segurança jurídica e evitam problemas futuros”, afirmou. Por fim, Jussara contou uma história marcante que ocorreu no 17º Tabelião de Notas de São Paulo. “Lembro-me de um inventário que nós fizemos que eram dez falecidos, o primeiro faleceu na década de 50 e foi bastante trabalhoso encontrar a documentação, comprovar que se tratava das mesmas pessoas e, na sequência, eles já transferiram para uma construtora. Conseguimos pegar a documentação toda e acabou resolvendo tudo e, surpreendentemente, acabou sendo um processo bem rápido, se comparado ao inventário judicial com dez falecidos. Acho que essa é a vantagem do que nós podemos fazer aqui”, contou a tabeliã. Quer receber uma visita em seu cartório também? Escreva um e-mail para imprensa@anoregsp.org.br e deixe telefone ou WhatsApp para contato. Fonte: Assessoria de Comunicação Anoreg/SP | ||
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