A Universidade de São Paulo completou nove décadas de fundação em 25 de janeiro deste ano. Desde sua criação em 1934, a instituição consolidou-se como uma das mais importantes do ensino superior na América Latina e no mundo, sendo reconhecida por sua excelência acadêmica e pelo papel fundamental na formação de profissionais altamente qualificados, além da produção de conhecimento científico de ponta, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do Brasil.
A fundação da USP foi um marco para o País, especialmente no contexto pós-Revolução Constitucionalista de 1932, quando o estado de São Paulo buscava fortalecer sua independência e promover o desenvolvimento econômico e intelectual. Inspirada nas melhores universidades europeias, como a Universidade de Paris, na França, e a Universidade de Coimbra, em Portugal, a USP foi concebida para integrar diversas áreas, formando um ambiente acadêmico plural e interdisciplinar. Esse modelo permitiu que a instituição fosse, desde o início, pioneira em vários campos, unindo faculdades já existentes, como a Escola Politécnica e a Faculdade de Medicina, além de criar novas unidades acadêmicas. Ao longo dos anos, a USP passou por diversas transformações e expandiu suas atividades para cidades do interior do estado, como Ribeirão Preto, São Carlos e Piracicaba. Atualmente, a instituição conta com 42 unidades de ensino e pesquisa, que abrigam mais de 90 mil alunos distribuídos em cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Além da formação acadêmica, a universidade é também um dos maiores centros de pesquisa do Brasil, com impacto em áreas como medicina, engenharia, direito, ciências sociais e artes. Para além da questão acadêmica, a USP desempenha um papel social de grande relevância. Muitos de seus projetos de pesquisa e extensão são voltados para o atendimento de demandas sociais, atuando em comunidades carentes e desenvolvendo tecnologias acessíveis e sustentáveis. Esse compromisso com a sociedade se reflete em diversas iniciativas de inclusão e diversidade que a universidade implementou ao longo dos anos, como programas de acesso para estudantes de baixa renda e ações voltadas para a equidade racial e de gênero. Ao longo de seus 90 anos, a história da USP também está preservada nos cartórios de registros de imóveis paulistas. As serventias são responsáveis por manter registros detalhados e oficiais sobre a propriedade e as transformações dos imóveis, tanto na capital quanto no interior do estado, garantindo a segurança jurídica e a autenticidade das informações. Referência acadêmica na América Latina Após seis anos, a USP voltou a ocupar o primeiro lugar no ranking de melhores universidades da América Latina. A lista, denominada The Latin America University Ranking, elaborada pela Times Higher Education (THE), foi divulgada no último dia 12. Os critérios utilizados pela consultoria britânica para avaliar e classificar as instituições foram: ensino (ambiente de aprendizagem), ambiente de pesquisa (volume, investimento e reputação), qualidade de pesquisa (força, excelência e influência), perspectiva internacional (funcionários, estudantes e pesquisas) e relação com a indústria (renda e patentes). Desde 2017, a USP não alcançava o topo do ranking. Na edição anterior, divulgada em 2023, ficou em segundo lugar, atrás da Pontifícia Universidade Católica do Chile. O Brasil tem sete das dez universidades mais bem classificadas. Além da USP, figuram no top 10 a Universidade Estadual de Campinas (2ª posição), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (3ª), a Universidade Estadual Paulista (5ª), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (6ª), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (7ª) e a Universidade Federal de Santa Catarina (10ª). O ranking avaliou 214 universidades de 16 países da América Latina. Os critérios adotados são os mesmos aplicados no ranking mundial da THE, mas com ajustes para refletir melhor as características das instituições da região. Fonte: Gabriel Dias para assessoria de comunicação Anoreg/SP | ||
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